O tráfico de animais silvestres movimenta grande quantidade em dinheiro e coloca em risco a diversidade da fauna. É crime sujeito a multa, que pode chegar a quase R$9 mil por espécime, e até prisão.
A Diretoria de Fiscalização da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) apreendeu, em 2016, 1.563 espécimes em 18 operações, com aplicação de R$2,207 milhões em multas.
O trabalho é feito com a atuação conjunta da Diretoria de Meio Ambiente da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais e demais instituições do Sistema Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais (Sisema).
No Estado, as espécimes que têm sido mais traficadas são o pássaro canário-da-terra, também conhecido como chapinha, e o trinca-ferro. O trinca-ferro é um dos pássaros silvestres mais visados pelos traficantes, especialmente pelo seu canto. Já o canário-da-terra é bastante utilizado para a prática de rinhas.
Se os animais apreendidos estiverem ameaçados de extinção, a pessoa responde criminalmente, podendo receber pena de seis meses a um ano de prisão. É possível delatar o tráfico e a posse de animais silvestres pelo meioambiente.mg.gov.br ou pelo telefone 155.
Fonte: Agência Minas