A defesa do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) vai entrar com um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) para que ele possa retomar o mandato parlamentar. No entendimento dos advogados do tucano, Alberto Toron e Eduardo Alckmin, não há respaldo constitucional para que Aécio permaneça afastado do cargo no Senado Federal.
Para Toron, o caso de Aécio é diferente dos demais parlamentares que foram afastados do cargo pela Operação Lava Jato. Ele justifica que o senador cassado Delcídio Amaral (ex-PT-MS) foi preso em flagrante e o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) estava usando da presidência da Câmara para impedir o avanço do processo contra ele no Conselho de Ética.
O afastamento de Aécio da função parlamentar foi determinado na quinta-feira (18) pelo relator da Lava Jato no Supremo, ministro Edson Fachin. O magistrado também impôs que o tucano não entre em contato com qualquer outro investigado ou réu no conjunto de fatos revelados na delação da JBS e não saia do País. Aécio mantém a prerrogativa do foro privilegiado e pode ser julgado apenas pelo STF. As informações são da revista Isto É