Um sistema desenvolvido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai reunir as informações processuais e pessoais de todos os presos sob custódia, permitindo que o cidadão saiba precisamente quantos presos o país tem, onde eles estão e por que motivo estão encarcerados.
Apresentado ontem, pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), a ministra Cármen Lúcia, esse é o Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP) e já foi implantado em Roraima, onde 100% dos presidiários estão incluídos no cadastro. De acordo com a ministra, a plataforma será estendida no próximo mês nos estados de São Paulo e Santa Catarina e, até abril do ano que vem será implantado em Minas Gerais e nos demais estados da federação.
Carmém Lúcia também anunciou um termo de cooperação firmado entre o Conselho Nacional de Justiça e o Ministério da Educação para a implantação de 40 bibliotecas em penitenciárias do país.