O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) rejeitou a compra da distribuidora de combustíveis Ale pela Ipiranga. O relator do processo, o conselheiro João Paulo de Resende, sugeriu condições para que a operação fosse aprovada, mas as empresas não aceitaram. A Ipiranga anunciou a compra da Ale em junho de 2016, por R$ 2,17 bilhões.
Porém, a Superintendência-Geral do Cade afirmou, em relatório, que a operação poderia resultar em elevação de preços dos combustíveis na distribuição e na revenda devido ao aumento do poder de mercado da Ipiranga e da elevação da possibilidade de atuação coordenada das empresas do setor. Com a compra, a Ipiranga consolidaria a posição de segunda maior distribuidora do país, atrás apenas da BR Distribuidora, passando a ter cerca de 25% do mercado de venda de gasolina.
Os dados mostram que a Ipiranga detém mais de 7 mil postos e quase duas mil lojas de conveniência em todo o Brasil e a Ale possui uma rede de aproximadamente 2 mil postos e 260 lojas de conveniência. As informações são do Portal G1.