A aprovação do projeto de lei que permite a terceirização irrestrita em empresas privadas e no serviço público, em todas as atividades, inclusive na atividade-fim, o que era proibido até então, vai derrubar em pelo menos 20% o rendimento do trabalhador. A estimativa é do Dieese e de centrais sindicais, que dão como certa redução dos salários com o afrouxamento das regras trabalhistas.
A quantidade de trabalhadores terceirizados também deve disparar. Segundo a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho, o projeto agrava o quadro existente. Com aproximadamente 12 milhões de trabalhadores terceirizados, contra 35 milhões de contratados diretamente, esses números que podem ser invertidos. Em Minas, atualmente, são 1,3 milhão de terceirizados e 3,5 milhões de funcionários diretos.