O resultado do Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypt (LIRAa) foi divulgado nesta quarta (29) pela Secretaria Municipal de Saúde (Semusa). Conforme o relatório, 4.884 imóveis foram visitados no período de 13 a 17 de agosto, e apresentaram 1,9% de risco de infestação.
O percentual deixa o município com risco médio de infestação de acordo com o relatório. No total, 88,3% dos focos estão nas residências, e 11,7%, nos lotes vagos.
Em relação aos tipos de recipientes que acumulam água e onde foram encontrados focos, com 32% estão os passíveis de remoção, como baldes, garrafas, pneus, entre outros; 30% dos focos estão nos depósitos móveis, como pratos e vasos de plantas; 22% nos locais de armazenamento de água, como tanques e caixas d’água; e 16% para os depósitos, como ralos, caixas de passagem e fonte ornamental
Quanto às regiões, a Sudeste é a que possui maior risco de infestação, com 2,8%. As regiões Nordeste, Norte, Oeste e Central apresentaram 2,7%, 2%, 1,6% e 1,5% respectivamente, sendo risco médio de epidemia, de acordo com levantamento da Semusa. A região que apresentou o índice mais baixo de infestação foi a Sudoeste, com 0,7%.
O LIRAa é uma pesquisa para detectar a presença de criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre amarela, da chikungunya e do zika vírus. Vários mutirões foram realizados pela Vigilância Ambiental nos últimos meses, com o objetivo de minimizar os possíveis focos do mosquito. Os bairros Manoel Valinhas, Paraíso, Santa Rosa, Sidil e São Luís foram os que apresentaram maior número de focos.
