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Escola é incendiada em Divinópolis e a suspeita é de que tenha caráter criminoso




Na madrugada o último domingo (2) o Corpo de Bombeiros foi chamado para conter um incêndio na Escola Municipal Professor Paulo Freire, no bairro Sagrada Família, em Divinópolis.

Pelas primeiras informações, a investigação da Polícia Civil trabalha com a possibilidade de incêndio criminoso, visto que os Bombeiros Militares encontraram uma camisa e uma garrafa com combustível no local.

Foram os vizinhos da escola que chamaram pelo socorro após avistarem fumaça e segundo o 10º Batalhão de Corpo de Bombeiros, apenas uma sala ficou completamente danificada por causa das chamas e ninguém ficou ferido.

Segundo a diretora Josiane de Oliveira, recentemente a escola havia passado por uma pintura e apesar de nada ter sido roubado, armários foram destruídos por completo vandalismo.

Em depoimento, Josiane disse: “Eu me sinto como se estivesse invadido a minha casa, eu amo essa escola. Pintei ela, tava linda e de repente um incêndio criminoso. Eles entraram aqui, arrebentaram todos os armários das salas de baixo. Só não pegou fogo na escola toda  porque  o vizinho viu o fogo e acudiu a tempo. Só tivemos uma sala  totalmente destruída, não sobrou nada. Então , se o vizinho não tivesse visto, talvez hoje a escola toda estaria queimada. Não roubaram nada, apenas vandalizaram e puseram foto. Estou triste, todos os professores estão tristes, nós amamos esta escola, eu amo essa escola, amo trabalhar aqui. Em 15 anos eu nunca vi nossa escola desse jeito. Mas é a vida que segue, é refazer tudo isso, os desafios são colocados pra gente superar. Logo, logo nossa escola vai voltar a ficar linda, maravilhosa.” 

Ainda não há suspeitos para este crime, mas na tarde de hoje (3) a Polícia Civil deve repassar mais informações. Quanto a possibilidade de voltar as aulas, irá acontecer em Belo Horizonte a Audiência de Conciliação entre representantes dos servidores da educação e a Prefeitura, e amanhã (4), durante a Assembleia Geral, deve ser votado, como acontece toda semana, a permanência ou não da greve, baseado em votação dos presentes. Aproximadamente 400 pessoas têm comparecido nas Assembleias.    


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