Em Minas Gerais, o custo da folha de pessoal chegou a 79,18% da Receita Corrente Líquida (RCL) do estado, no ano passado. O dado faz parte da 3ª Edição do Boletim de Finanças Públicas dos Entes Subnacionais, divulgada pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN).
O índice coloca Minas no topo do ranking em gasto com servidores públicos e descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que estabelece um teto de 60% da RCL para gastos com contracheques, incluindo ativos e inativos.
A Secretaria da Fazenda de Minas (SEF) justificou o fato na metodologia utilizada pelo estado, no qual desconsidera o pagamento da Previdência Social. Assim, segundo a metodologia, as contas estão dentro do limite, já que em 2017 gastou com pessoal, 59,76% da RCL, quando o limite é de 60%.
O governador eleito por Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) se encontrará hoje (14) com o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), em Brasília, em agenda que reunirá todos os vitoriosos para governar os estados nos próximos quatro anos.
Esse será o primeiro encontro de Zema com o Bolsonaro desde que ambos iniciaram oficialmente a campanha eleitoral. Apesar disso, não há previsão oficial de que o governador seja recebido em particular por Bolsonaro, segundo informou a assessoria de Zema. Mas, caso haja a possibilidade, a conversa sobre assuntos específicos de Minas pode se viabilizar.
Na semana passada, Romeu Zema havia dito que pretende se encontrar com Bolsonaro ainda neste mês para tratar da renegociação da dívida do estado. Atualmente o valor é de R$ 84 bilhões.