Um homem de 40 anos foi preso, nesta terça-feira (22), suspeito de abusar sexualmente da própria enteada de 14 anos. Ele mantinha relações sexuais com a adolescente há aproximadamente um ano, dentro de casa. A mãe da menina, de 38 anos, em princípio não acreditava nos relatos da filha até presenciar um dos abusos, mas mesmo assim, continuou vivendo com o suspeito.
Este é o segundo caso de abuso entre padrasto e enteada solucionado pela Polícia Civil em menos de duas semanas. A delegacia recebe em média 15 casos de estupro de vulnerável por mês. O suspeito foi encaminhado para o Presídio Floramar e responderá assim como a mãe pelo crime de estupro de vulnerável. A pena varia entre oito e 10 anos de prisão.
De acordo com a delegada responsável pelo caso, Maria Gorete Rios, a menina relatou o caso para a diretora da escola em que ela estudava, e foi a diretora que acionou o Conselho Tutelar.
Segundo a vítima, o abusador dava remédios para a mãe dela dormir e assim cometia os abusos. A delegada explicou que, em depoimento, a menina contou que depois do primeiro abuso, o ato se tornou frequente.
Durante um dos abusos sexuais, a mãe da menina chegou no momento em que o padrasto cometia o ato. Segundo a delegada, a mulher presenciou o abuso, questionou o companheiro, mas continuou com ele. Assim como o padrasto, a mãe foi indiciada por ser cúmplice do crime, mesmo porque, segundo a delegada, ela tinha a obrigação de revelar o fato à polícia, o que não fez.
Fonte: Jornal Agora