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Minas Gerais registra 20 casos confirmados de malária




Na tarde desta quarta-feira (22), a Secretaria Estadual de Saúde promoveu coletiva de imprensa para falar sobre a situação da malária no estado que, até o momento, registra 20 casos confirmados importados da doença e cinco casos suspeitos em investigação, que foram registrados na Regional de Saúde de Governador Valadares e que tiveram vínculo epidemiológico com a área de surto no Espírito Santo.

O Subsecretário de Vigilância e Proteção à Saúde, Rodrigo Said, explicou sobre o atual cenário da doença que, até o momento, não tem sua circulação confirmada dentro de Minas Gerais.

Todas as demais Secretarias Estaduais de Saúde do país, trabalha com os casos suspeitos de Malária seguindo a definição Ministério da Saúde que afirma que toda pessoa residente ou que tenha se deslocado para área em que haja possibilidade de transmissão da doença no período de 8 a 30 dias anterior à data dos primeiros sintomas e que apresente febre acompanhada ou não dos seguintes sintomas: cefaleia, calafrios, sudorese, cansaço e mialgia.

Em 2018, até o momento, foram registrados no estado 20 casos confirmados importados de malária, ou seja, as pessoas não adquiram a doença em Minas Gerais.

Recentemente, a Secretaria de Saúde de Minas foi informada da ocorrência de casos suspeitos e confirmados de malária no Espírito do Santo, nos municípios de Vila Pavão e Barra de São Francisco, com início da transmissão em julho/2018 até os dias atuais. Ambos os municípios fazem divisa com Minas Gerais, próximos à área da Regional de Saúde de Governador Valadares.

Já na última sexta-feira, 17 de agosto, a Regional de Saúde de Governador Valadares notificou nove casos suspeitos, sendo que quatro foram descartadas, restando outros cinco que seguem em investigação. Nenhum deles apresentou sinais de gravidade e não houve óbitos. Atualmente, os casos encontram-se em investigação.

A doença

A malária é uma doença febril aguda causada por parasitas e que se diagnosticada e tratada corretamente em tempo oportuno, geralmente em até 48h a partir do início dos sintomas, tem cura. Das cinco espécies causadoras da malária humana, o Plasmodium falciparum, mais letal, e o Plasmodium vivax, são os mais comuns no Brasil. Em poucos dias de infecção o P. falciparum propicia quadro grave, por isto, todo suspeito de malária deve, de imediato, ser submetido ao exame laboratorial. Já o Plasmodium vivax apresenta um quadro clínico mais brando, porém se não tratado corretamente o paciente pode ter sérias complicações e chegar a óbito.

Fonte: Secretaria Estadual de Saúde


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