O ex-ministro da Casa Civil no governo Dilma Rousseff, Antonio Palocci, foi condenado pelo juiz Sérgio Moro, o responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância, por 12 anos e 2 meses de reclusão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O processo apurava se Palocci recebeu propina para atuar em favor do Grupo Odebrecht, entre 2006 e 2013, interferindo em decisões tomadas pelo governo federal. O ex-ministro foi denunciado uma vez por corrupção passiva e 19 vezes por lavagem de dinheiro e os ex-executivos da empreiteira afirmaram que o codinome “Italiano”, que aparece em uma planilha ao lado de valores, fazia referência a Antônio Palocci.
Palocci foi preso na 35ª fase da operação Lava Jato, deflagrada em 26 de setembro de 2016. Atualmente, está detido no Paraná. Nas alegações finais, o Ministério Público Federal reforçou o pedido de condenação de Palocci e a defesa apontou inconsistências nas delações de ex-executivos da Odebrecht e pediu a absolvição do ex-ministro. Porém ele foi acusado de intermediar as propinas pagas pela Odebrecht ao Partido dos Trabalhadores (PT). As informações são do Portal G1.