Duas vacinas contra o zika, ainda em fase de testes, foram capazes de proteger os fetos de fêmeas de camundongos grávidas infectadas pelo vírus. Resultados do experimento teve a participação de pesquisadores brasileiros do Instituto Evandro Chagas, do Pará.
A proteção dos fetos contra o zika é um dos desafios que a ciência tem enfrentado no contexto da epidemia de microcefalia que afetou o Brasil a partir do final de 2015, daí a importância da conclusão do estudo. O vírus da zika aumenta o risco do nascimento de bebês com microcefalia e outros problemas de desenvolvimento quando as mães são infectadas durante a gestação.
A pesquisa, que também envolveu pesquisadores da Universidade de Washington, da Universidade do Texas e do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID) dos Estados Unidos, avaliou dois tipos diferentes de vacinas de zika experimentais: uma vacina feita a partir de RNA mensageiro modificado e uma vacina de vírus vivo atenuado.
As duas candidatas a vacina foram aplicadas em dois grupos de fêmeas de camundongos. Os fetos das fêmeas que receberam as vacinas experimentais não apresentaram sinais de infecção pelo vírus da zika. Enquanto o vírus levou a lesões graves na placenta e mortes de fetos nas fêmeas não vacinadas. O resultado indica que as duas candidatas a vacina têm potencial de proteger os bebês dos danos relacionados ao vírus. As informações são do Portal G1.
