Uma rede de sensores com microfones e câmeras será instalada abaixo da copa das árvores para coletar informações continuamente sobre o comportamento das espécies no interior da floresta amazônica. As informações são da Agência Brasil.
A tecnologia vai reduzir a presença humana e os custos das expedições de campo e vai identificar as espécies por imagem e som, e transmissão remota de dados. As informações serão transmitidas por satélite em tempo real para os pesquisadores.
O projeto Providence, como é chamado, tem três fases e é coordenado por um grupo de instituições, entre elas a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e duas entidades de pesquisa internacionais. Dez sensores serão instalados neste mês, em diferentes pontos da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, na interior da Amazônia.
Dez espécies pioneiras foram escolhidas para o monitoramento teste durante 18 meses, iniciado em outubro passado. Entre elas, a onça-pintada, o macaco-guariba e o boto-cor-de-rosa.
Os dados coletados vão servir para criar estratégias de conservação de espécies e também para implantação e gestão de unidades de conservação. A expectativa é de que o projeto, ao final, tenha mil aparelhos espalhados pela floresta.