Membros do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) estiveram ontem na Câmara de Divinópolis e recolheram as folhas de pontos dos servidores do Poder Legislativo. Segundo o promotor de Defesa do Patrimônio Público, Gilberto Osório, o confisco das folhas de ponto é em função da festa que Rodrigo Kaboja (PSD) ofereceu a vereadores e servidores da Casa, em comemoração a vitória na eleição da Mesa Diretora.
No último dia 9, Rodrigo Kaboja saiu como cabeça de chapa e pleiteou à presidência da Câmara pelos próximos dois anos. Porém, videos e fotos da comemoração circularam em redes sociais, e causaram polêmica por, supostamente, os servidores estarem em horário de expediente e por outro lado, os professores estarem sem salário e em greve.
De acordo com o promotor Gilberto Osório, em tese há uma responsabilidade a ser cumprida e pode ser que seja feito, inclusive, o ressarcimento do dia não trabalhado. Assim, o objetivo de analisar as folhas de ponto, é verificar se os servidores deram entrada e saída no trabalho.
Na época, Rodrigo Kaboja disse no plenário da Câmara que é um político e fez a comemoração com o dinheiro próprio e não com dinheiro público. O vereador alegou ainda, que a esposa sua esposa é professora, e que ela também está recebendo o salário escalonado. Kaboja ainda não se pronunciou sobre a visita do Ministério Público ontem.