Um levantamento realizado pelo Tribunal de Contas de Minas Gerais (TCEMG) apontou indícios de irregularidades no cadastro de mais de um milhão de família elegíveis para receber o auxílio emergencial mineiro. O estudo identificou que a falha poderia gerar um prejuízo de cerca de R$ 18 milhões aos cofres do governo estadual.
A pesquisa encontrou 6.548 pessoas cadastradas como falecidas, quase 23 mil famílias com renda per capita acima do limite para o recebimento do benefício e quase 48 mil pessoas com vínculo empregatício na data de corte para ter o direito ao auxílio. O estudo foi enviado ao governo estadual na última semana, antes do início do pagamento dos benefícios.
De acordo com o Tribunal de Contas, a investigação foi feita através do cruzamento de dados do CadÚnico, cadastro do governo federal para inserção em programas sociais além do sistema informatizado de registros de óbitos, e da guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social.
O benefício foi criado para ajudar famílias de Minas Gerais em situação de extrema pobreza. O valor de R$ 600,00, é pago em parcela única a famílias com renda mensal de até R$ 89,00 por pessoa, inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).
O Governo de Minas ainda não se pronunciou sobre as irregularidades.