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Bombeiros iniciam exumação de restos mortais no Cemitério da Paz




Militares do Corpo de Bombeiros iniciaram, na tarde desta sexta-feira (7), a exumação dos restos mortais que estavam nos jazigos da zona de risco do Cemitério da Paz em Divinópolis. O local teve parte da estrutura danificada na última sexta-feira (31), após a queda do muro de uma obra ao lado, no Centro.

Os túmulos que estão sendo exumados são os que não cederam com a queda do muro e o deslizamento de terra na semana passada, mas que ainda correm risco de desabar. A ação também é realizada nos jazigos com rachaduras que ameaçam ceder e continuará neste sábado (8). A empresa responsável pela obra informou que só vai se pronunciar sobre essa etapa na segunda-feira (10).

De acordo com a Prefeitura, para realizar o serviço com segurança, os bombeiros fazem a verificação suspensos e presos às cordas, caso ocorra algum deslizamento. O trabalho é realizado exclusivamente pelos bombeiros na área que apresenta riscos. Na área em que o muro cedeu, nenhum trabalho é realizado no momento.

“Fizemos todo estudo para que os militares pudessem trabalhar com segurança e realizar o trabalho de exumação desses corpos que estão próximos ao talude correndo risco de deslizamento”, explicou o major do Corpo de Bombeiros, Joselito Oliveira.

Todos os restos mortais exumados estão acondicionados em urnas fornecidas pela Prefeitura. As urnas serão levadas para o velório municipal no Cemitério Parque da Colina, no Bairro Jusa Fonseca.

“A Prefeitura já disponibilizou para os familiares as possibilidades de se fazer um sepultamento no Parque da Colina, de forma temporária, pois quando tudo estiver definido os restos mortais serão levados novamente para o Cemitério da Paz. Mas neste intervalo vão ficar lá depositados, em um cemitério, um lugar sagrado como deve ser. Outra opção é que essas famílias, caso alguma delas tenham algum túmulo em outro cemitério, possam dar essa destinação, mesmo que temporária aos restos mortais de seus familiares”, disse o diretor de comunicação da Prefeitura, Evandro Araújo.

A Justiça já concedeu uma liminar, a pedido da Prefeitura, para que um engenheiro, definido pelo próprio juiz que está no caso, faça uma vistoria na obra apontando as causas do que ocorreu. As ossadas que estão em meio aos escombros só poderão ser retiradas depois do laudo técnico.

 

Fonte – G1\CentroOeste


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