O presidente venezuelano Nicolás Maduro foi reeleito com 67% dos votos após a votação que aconteceu ontem, porém países da América do Norte, União Europeia e muitos da América Latina, inclusive o Brasil, não reconhecem a legitimidades das eleições e acusaram Maduro de sufocar a democracia.
O Brasil e mais 13 países (Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru e Santa Lúcia) que integram o Grupo de Lima, formado com o objetivo de buscar alternativas para a crise na Venezuela, informaram que vão convocar os embaixadores da Venezuela nas respectivas nações para prestarem esclarecimentos.
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil afirmou por meio de nota oficial que o governo venezuelano não atendeu as reivindicações internacionais para uma eleição “livre e justa”, já que há numerosos presos políticos na Venezuela, além de partidos e lideranças políticas inabilitados. Ainda não houve durante as eleições observação internacional independente e acusa a política venezuelana de não possuir separação entre os poderes.