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Brasil empata com Jamaica e é eliminado no adeus de Marta em Copas do Mundo




Brasil e Jamaica fizeram um jogo histórico nesta quarta-feira (2/8) em Melbourne, pela Copa do Mundo Feminina, mas por motivos opostos. Enquanto as jamaicanas conseguiram uma façanha, ao avançar à fase de grupos da competição, a Seleção viveu mais uma decepção, caindo precocemente, naquela que foi a última edição de Mundial disputada por Marta, apontada como a maior jogadora de todos os tempos. Não era o roteiro esperado.

Foi o desfecho de um trabalho que começou em 2019, quando a sueca Pia Sundhage assumiu o comando com a missão de renovar o grupo. Era sabido que esse trabalho precisaria de tempo, mas não se imaginava uma queda ainda na fase de grupos na Oceania. Daí a frustração.

A técnica sueca apostou numa cartada emocional na escalação brasileira. Colocou, pela primeira vez nesta edição do Mundial, Marta como titular. A camisa 10 atuara apenas 15 minutos na goleada por 4 a 0 sobre o Panamá e jogou 14 minutos na derrota por 2 a 1 para a França.

Marta, que entrou em sua sexta Copa, já avisara, antes mesmo de a competição começar, que essa seria sua última participação no torneio. Aos 37 anos, ela vive uma temporada de recuperação, já que passou por cirurgia no joelho esquerdo em março do ano passado e, em 2023, disputou somente seis jogos inteiros, todos pelo clube onde atua – o Orlando Pride, dos Estados Unidos.

Se marcasse contra a Jamaica, seria a única jogadora a fazer gols em seis edições diferentes da Copa do Mundo.

Marta até tentou cumprir a parte dela, mas a questão física pesou em lances capitais, fazendo com que ficasse presa na marcação das jamaicanas. Aos 30min do segundo tempo, a craque foi substituída, encerrando assim sua participação em Copas. Um momento histórico, cujo desfecho não era o esperado por aquela que é maior jogadora de todos os tempos.

Mas não foi só Marta que não mostrou efetividade na partida decisiva. O Brasil, coletiva e individualmente, ficou devendo.

Além da Jamaica, a Seleção teve o relógio como adversário em toda a partida. A pressão pela vitória ficou evidente em muitos momentos, tornando o final do jogo dramático.

Mesmo tendo mais posse de bola e sendo tecnicamente superior à Jamaica, a equipe brasileira não conseguiu converter todos esses fatores no gol que evitaria a queda precoce na Copa. Nos lances em que chegou efetivamente à área da Seleção Jamaicana, esbarrou em defesas seguras da goleira Rebecca Spencer.

Brasil cria poucas chances de gol

Foram poucas as oportunidades realmente claras que o Brasil teve para balançar as redes.

No primeiro tempo, aos 12, Adriana recebeu pelo meio, girou e bateu colocado de fora da área – Spencer encaixou no meio do gol. Sete minutos depois, Tamires recebeu de Kerolin e chutou rasteiro, no canto direito, para defesa da goleira. E aos 38, na jogada mais bonita, de novo Tamires foi acionada, desta vez por Adriana e concluiu, mas Spencer defendeu em dois tempos.

Na etapa final, a Seleção Brasileira também se resumiu a lances isolados. A tensão influenciou claramente, resultado em finalizações sem perigo e passes precipitados.

O Brasil encarou uma equipe que está apenas em sua segunda Copa do Mundo, que é a 43ª no ranking da Fifa, mas que mostrou uma solidez defensiva que surpreendeu muita gente.

A Jamaica não sofreu gols na fase de grupos do Mundial, contrariando os prognósticos que apontavam goleadas diante de França e Brasil. Restaram as lágrimas: de alegria das jamaicanas e de tristeza das brasileiras.

Brasil x Jamaica

Brasil
Lelê; Antônia (Geyse) , Kathellen, Rafaelle, Tamires; Ary Borges (Bia Zanerato), Kerolin, Luana (Duda Samapio), Adriana; Marta (Andreza Alves) e Debinha
Técnica: Pia Sundhage

Jamaica
Rebecca Spencer; Blackwood, Allyson Swaby, Chantelle Wiltshire; Sampson, Primus, Drew Spence e Jody Brown (Solai); Cheyna Matthews (Tiffany Cameron) e Khadija Shaw
Técnico: Lorne Donaldson

Fase de grupos da Copa do Mundo Feminina
Estádio: Melbourne Rectangular
Árbitra: Esther Staubli (SUI)
Cartão amarelo: Cheyna Matthews

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