Várias cidades do Brasil já decretaram situação de emergência em saúde pública em decorrência da dengue. Na prática, o decreto autoriza a entrada forçada de agentes públicos de saúde em imóveis públicos ou particulares vagos, desabitados ou abandonados, mesmo sem autorização dos proprietários. Fica permitido, também, o ingresso em casos de recusa dos donos.
Além disso, fica autorizado, também, a dispensa de licitação para compras de bens e serviços destinados à emergência, contratação de profissionais para o sistema de saúde e ampliação da carga horária dos contratos vigentes.
Segundo o Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde, o Brasil superou os 100 óbitos por dengue e quase 400 estão em investigação.
Sobre o número de casos, são mais de 555,5 mil. Ainda de acordo com o painel, em todo o Brasil, 54,9% dos casos prováveis, são em mulheres e 45,1% em homens. A faixa etária mais afetada, até agora, são as pessoas entre 30 e 39 anos. Sendo 49,5% de homens e 59% de mulheres.
Em janeiro, o Governo de Minas Gerais declarou situação de emergência em Saúde Pública no estado em razão do cenário epidemiológico. O estado vive o maior pico da doença em toda a história.
Até o último boletim epidemiológico, mais de 20 pessoas morreram e outras 100 mortes estão em investigação, sendo 4 de Divinópolis.
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