Por um voto de diferença, os vereadores rejeitaram a denúncia de Infração Político-Administrativa, contra o prefeito de Divinópolis, Galileu Teixeira Machado (MDB) e assim, não aceitaram o recebimento do pedido de impeachment do chefe do executivo. Seis vereadores votaram a favor do recebimento do pedido de cassação do prefeito e sete votaram contra.
O vereador Cézar Tarzan (PP) apresentou atestado médico de 15 dias, e não compareceu a reunião. O suplente do vereador, Sargento Elton (Patriota), Carlos Eduardo Magalhães (PRB) votou em seu lugar, uma vez que Elton como denunciante não poderia participar da votação.
Além do suplente do denunciante, a Câmara convocou ainda o ex-vereador Edmar Rodrigues, suplente de Rodrigo Kaboja (PSD) para participar da votação, porém Kaboja impetrou um mandado de segurança para ter direito ao voto. O juiz de direito da vara de fazenda pública e autarquias, Nubio de Oliveira Parreiras, concedeu uma liminar ao vereador alegando que só não poderia participar da votação, o denunciante.
Votaram a favor da aceitação do pedido de impeachment os vereadores: Edson Souza, Janete Ferreira, Cleitinho Azevedo, Roger Viegas, Ademir Ferreira e Carlos Eduardo Magalhães, que é o suplente do Sargento Elton.
Votaram contra a abertura do processo de impeachment: Zé Luiz da Farmácia, Nêgo do Buriti, Delano Santiago, Eduardo Print Júnior, Rodrigo Kaboja, Josafá Anderson e Renato Ferreira. O presidente da Câmara, Adair Otaviano não vota. Se ausentaram da reunião: Cesar Tarzan, Marcos Vinicius e Raimundo Nonato.
Com a casa cheia, a maioria entendeu que não houve irregularidades. A denúncia protocolada pelo vereador Sargento Elton (Patriota) foi baseada em suspeita de “negociata de cargos” na prefeitura.
A decisão causou indignação entre as centenas de pessoas presentes, que esperavam a aceitação da abertura do processo de impeachment contra o prefeito Galileu Teixeira Machado.
