Um grupo de cruzeirenses abriu nesta segunda-feira (27), um abaixo-assinado pedindo a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para a revisão do contrato entre Minas Arena e Governo de Minas. (Clique aqui)
Em pouco mais de duas horas de abertura, o manifesto já conta com 430 assinaturas virtuais. Em razão do impasse entre o gestor da SAF do Cruzeiro, Ronaldo Nazário e a administradora do Mineirão, a Minas Arena, o time celeste optou por atuar longe do Gigante da Pampulha, o que tem desagradado os torcedores.
Em um trecho do abaixo-assinado, os torcedores afirmam que “o Mineirão sempre foi o palco do futebol mineiro. Não podemos deixar que essa paixão nacional perca sua principal função: receber jogos de futebol. Se o povo mineiro não se mobilizar agora, nossa casa do futebol será um palco de shows”.
Somente em abril, o Mineirão será palco de dois grandes eventos musicais: um no dia 1º e outro no dia 20.
Pedido de CPI não é novidade
Desde janeiro deste ano, deputados estaduais de atual legislatura já discutiam uma possível CPI para analisar o contrato feito pelo governo do Estado com a Minas Arena. Em 2019, uma CPI chegou a ser instaurada, a pedido do deputado Léo Portela, no entanto, não houve acordo com o governo para dar sequência ao processo.
Em 2015 e 2017, também houveram tentativas de instalação de CPI’s que investigassem o contrato. Em 2015, por exemplo, a criação ficou a duas assinaturas da abertura se concretizar.
De acordo com o site de Concessões e Parcerias do Governo de Minas, a Parceria Público Privada (PPP) do Mineirão foi celebrada em 2010, entre o Núcleo Gestor das Copas, Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) e Concessionária Minas Arena e prevê a operação e manutenção do Mineirão, que foi uma das sedes da Copa de 2014. O contrato tem vigência de 27 anos e em 2010, o valor girava em torno de R$677.353.021,85.
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