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Dedé não descarta Atlético, critica ex-diretor do Cruzeiro e garante que reduziu 78% dos salários




Em recuperação de mais uma cirurgia no joelho, Dedé abriu o jogo, na tarde desta segunda-feira. O zagueiro do Cruzeiro confirmou que recebeu oferta do Atlético, realizada no início de março, e não descartou a transferência, uma vez que garantiu não ter ‘dado resposta a ninguém’ até aqui. Ele indicou que, antes de tomar qualquer decisão, pretende ficar apto para retornar aos gramados.

“Sim, recebi (proposta do Atlético). Recebi uma proposta até de espera da minha lesão. Hoje minha vida é focada em me recuperar. Eu não dei resposta para ninguém. A única resposta que dei foi para o Cruzeiro, que eu quero me recuperar”, disse o defensor.

Procurada para comentar as declarações de Dedé, a assessoria do Atlético informa que desconhece a proposta pelo zagueiro.

O último jogo de Dedé pelo Cruzeiro foi em 19 de outubro de 2019, quando o Cruzeiro foi derrotado por 2 a 1 pelo Corinthians pelo Campeonato Brasileiro. No dia 23 de outubro do ano passado, o médico Sérgio Campolina realizou cirurgia para a retirada de um fragmento ósseo no joelho direito do zagueiro, mas a recuperação não aconteceu como esperado.

Diante disso, o zagueiro optou por procurar novos médicos, desta vez no Rio de Janeiro. Em 8 de março, Dedé foi submetido a um procedimento realizado pelo médico Max Ramos, que teve como objetivo fazer uma correção no eixo mecânico do jogador e restaurar estruturas articulares do joelho. O prazo de recuperação dado à época foi de seis meses.

Redução salarial

Assim como os jogadores que optaram por permanecer na Toca da Raposa II em 2020, Dedé reduziu os salários para a temporada de reconstrução do Cruzeiro. Inicialmente, o clube informou, por meio do então diretor de futebol, Ocimar Bolicenho, que o zagueiro não havia aceitado as novas condições. Na entrevista desta segunda, no entanto, o camisa 26 refutou a versão.

“Muitas coisas saíram e é importante citar. Uma delas é que eu não aceitei redução salarial. Ao torcedor cruzeirense: meu salário está reduzido 78%. Em momento algum eu reclamei disso. Infelizmente, eu fico triste, um diretor que tinha acabado de chegar, estava perdido na situação, eu até entendo, porque chegou numa confusão só, que foi o Ocimar, soltou uma nota falando que eu fui um dos primeiros a não aceitar redução salarial. Isso é mentira”, garantiu.

“É muito mentira, tanto que ele me pediu desculpa e eu aceitei. Pedi para ele explicar a verdade. 78% é o que estou falando, mas eu acho que, não sei, ainda não sei, mas reduziu muito (…) Eu só tentei uma situação melhor do que eles me ofereceram. Quando eles colocaram meu salário reduzido, depositaram na minha conta, eu não reclamei com ninguém não. Estão me julgando sem saber a verdade. Foi por aí, 78, 75%”, complementou.

Citado por Dedé, Ocimar Bolicenho foi procurado e confirmou a versão do zagueiro. “Isso realmente ocorreu. E hoje o Dedé recebe apenas o teto de R$ 150 mil. Na ocasião o Bruno Faleiro (gerente de comunicação) emitiu uma nota, ao meu pedido, no site oficial do Cruzeiro esclarecendo a situação. Houve também uma possibilidade de ele ser negociado com o futebol chinês, trazida por seus agentes, que não se concretizou”, disse.


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