Hoje completam dois meses que a barragem do Córrego do Feijão, da mineradora Vale, se rompeu em Brumadinho. Segundo dados atualizados da Defesa Civil, até o momento foram registradas 212 mortes e 93 pessoas seguem desaparecidas.
Desde o rompimento da barragem, a Defesa Civil está monitorando estruturas em risco e uma frente, junto ao Corpo de Bombeiros, atua diariamente em Brumadinho. Equipes de salvamento trabalham cerca de 14h diárias na busca por desaparecidos e não há previsão de quando as atividades serão encerradas.
Até o momento, foi determinado a construção de diques de contenção de rejeitos na região atingida e R$13,65 bilhões já foram bloqueados pela Justiça. O montante visa a assegurar recursos para reparar não apenas os danos causados na tragédia, mas também os prejuízos provocados pelas evacuações ocorridas em cidades onde outras estruturas teriam risco de se romper.
Visto que, além das vítimas diretas em Brumadinho, quase mil pessoas que moram próximas a barragens a montante foram retiradas da casa delas em outro municípios mineiros, como Barão de Cocais (calamitosa – determinado feriado para treinamento de evacuação às 16h), Nova Lima, Ouro Preto, Rio Preto e Itatiaiuçu.
