Um empresário do ramo de venda de açaí foi preso, nessa quarta-feira (28) em Varginha, região Sul de Minas, suspeito de sonegar cerca de R$ 10 milhões. A prisão é decorrente de uma operação do Ministério Público de Minas Gerais e também cumpriu quatro de busca e apreensão, na sede de empresas e residências do município.
Embora o empresário seja o único preso inicialmente, outros suspeitos de envolvimento no esquema criminoso são investigados. Além do crime de sonegação fiscal, os investigados podem responder por associação criminosa, extorsão, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
De acordo com o MPMG, a fraude se dava mediante a ausência de emissão de notas fiscais na comercialização do açaí, “por meio de saídas desacobertada, e emissão de notas fiscais com valor do produto abaixo do real da venda”.
Segundo informações, também foram cumpridos 11 mandados de sequestro de bens, mirando veículos de alto luxo, embarcações, jet ski, dinheiro, ouro, relógios caros e joias pertencentes os investigados. A medida busca ressarcir os cofres públicos dos prejuízos causados pelas fraudes tributárias.
A operação foi desenvolvida pelo Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (CIRA), em modelo de força-tarefa, com participação do Ministério Público, através do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Ordem Econômica e Tributária (Caoet), Receita Estadual de Minas Gerais, Polícia Militar e Polícia Civil, na regional do CIRA em Varginha, com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Varginha.
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