Em pouco mais de oito meses de força-tarefa, o INSS já suspendeu ou cancelou definitivamente o pagamento de 254 mil benefícios com indícios de fraude ou outras irregularidades. Pessoas mortas que continuavam recebendo os valores mensais e servidores estaduais e municipais que ganhavam o benefício assistencial voltado à baixa renda são as irregularidades mais comuns. A economia com os cancelamentos chega a R$ 4,37 bilhões anuais.
Os dados não incluem o pente-fino nos benefícios por incapacidade (como aposentadoria por invalidez e auxílio-doença), cujas perícias estão sendo conduzidas pela Secretaria de Previdência. Por isso, a economia pode ser ainda maior.
Quando for acionado por indícios de irregularidades no benefício, o aposentado ou trabalhador terá um prazo de até 30 dias para apresentar defesa, de forma eletrônica ou em uma agência do INSS. O prazo aumenta para 60 dias para trabalhadores rurais, agricultores familiares e segurados especiais.
Aposentados por invalidez e beneficiários de auxílio-doença mais jovens e que estão há mais tempo recebendo a renda são os primeiros a serem chamados para as perícias médicas do pente-fino do governo nos benefícios do INSS, segundo portaria publicada no Diário Oficial da União.