A Justiça negou o pedido de revogação de prisão preventiva de Pedro Lacerda, de 32 anos, suspeito de matar o segurança Edson Carlos Ribeiro, na semana passada em Divinópolis. Na ocasião do crime, a vítima foi agredida enquanto trabalhava e morreu logo depois.
O advogado William Gomes Melo, disse que por enquanto a defesa não fará nenhum outro pedido até que tenha acesso ao laudo pericial, que tem prazo de 10 dias para ser concluído.
Segundo o juiz Ivan Pacheco de Castro, agora responsável pelo processo, não cabe a ele alterar a decisão decretada no último domingo (26) em audiência de custódia feita pelo juiz Mauro Riuji Yamane, que decretou a prisão preventiva.
Ressaltou que a gravidade do fato e sua repercussão negativa na imprensa local justificam a prisão cautelar como forma de resguardar a segurança do próprio suspeito.
Edson trabalhava como segurança em uma festa realizada no último sábado (25) e morreu após sofrer agressão por parte do suspeito Pedro Lacerda, que está preso no Presídio Floramar.
A Polícia Civil disse que nos próximos dias deverá ouvir outras testemunhas, principalmente, a fim de investigar se houve ou não uso de soco-inglês, como afirmaram testemunhas.