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“Ladrão de sanfonas” que fez vítimas em várias cidades de Minas dizia que morava em Divinópolis




O número de vítimas do homem apontado pela Polícia Civil de Minas como ladrão de sanfonas não para de subir. Célio de Menezes, 59 anos, que se apresentava como ‘Zé do Queijo’, e dizia morar em Divinópolis, foi preso no dia 14 de setembro em Rio Manso, região Central do estado. Após a divulgação do golpe, pelo menos sessenta casos foram registrados. ‘Zé do Queijo’ praticava o crime desde 2009. Entre as vítimas está um morador de Boa Esperança, no Sul de Minas, que procurou a polícia nesta semana para informar ter sido enganado por ‘Zé do Queijo’ em 2018.

Conforme o boletim de ocorrência, ‘Zé do Queijo’ se apresentou como médico e convenceu a vítima a vender uma sanfona Todeschini 120 por R$ 6,8 mil. À vítima, Zé do Queijo disse que era médico no Pronto-Socorro de Boa Esperança, mas residia em Divinópolis e pagou pelo instrumento com um cheque. Ao depositá-lo, o homem descobriu que o cheque não tinha fundos. Após fechar o negócio, Zé do Queijo não foi mais visto.

Outro denunciante, é Luiz Gonzaga de Souza, da cidade de Córrego Danta, na região Centro Oeste de Minas. Ele conta como o irmão, que estava doente e usando balão de oxigênio, caiu no golpe.

“Chegou aqui no carro, encostou um pouco longe de casa e já foi chamando o meu irmão pelo nome. Meu irmão estava no balão de oxigênio e mandou ele entrar. Ele entrou, pediu água… tava com um chapeuzinho preto. Perguntou meu irmão se queria ir tocar. Ele pediu meu irmão para tocar no aniversário do irmão dele, que tinha amputado a perna, e gostava muito de acordeon”, conta Luiz Gonzaga.

Ainda conforme Gonzaga, o irmão disse que não podia sair de casa, porque estava no bolão de oxigênio. O suspeito então pediu a sanfona emprestada e foi prontamente atendido. Ele entrou no carro e disse que traria a sanfona em duas horas, mas não foi mais visto.

A investigação da Polícia apontou que o criminoso viajava por diversos municípios em busca de idosos que tinham o instrumento, alegando que queria comprá-lo para tocar em festas. Ele se dirigia à casa das pessoas e dizia que iria ‘tocar um parabéns para o pai que tinha uma perna amputada’ e logo devolveria.

Várias vítimas acreditavam e entregavam o instrumento. Caso se recusassem a entregar, o criminoso os agredia e ameaçava. Os instrumentos eram vendidos para o proprietário de uma loja especializada em acordeons no Rio de Janeiro. As sanfonas eram repassadas para os receptadores por valores entre R$ 7 mil e R$ 8 mil cada uma.

As contas bancárias do suspeito foram bloqueadas para auxiliar na devolução do dinheiro às vítimas. Na casa dele, foram encontradas peças de acordeons, incluindo itens roubados, e um instrumento que foi devolvido a uma vítima idosa.

A Polícia não confirmou, se o suspeito morava realmente em Divinópolis.

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