Uma ocorrência que incialmente era apurada como uma suspeita de estupro de um menino de um ano e sete meses terminou com a madrasta, de 21 anos presa após aplicar um “castigo” ao menino. O caso foi registrado nesta quinta-feira (14), em Divinópolis. Segundo a Polícia Militar, o chamado para a ocorrência partiu do Complexo de Saúde São João de Deus, diante de uma possível suspeita de estupro de vulnerável.
A criança havia sido atendida inicialmente no posto de saúde do bairro Icaraí e foi encaminhada para o hospital com um grave ferimento na região anal. De acordo com o Tenente Renan Jesus, durante as diligências na casa onde a criança mora com o pai, a madrasta e um filho do casal, foi apurado que o caso não se tratava de um estupro de vulnerável, mas sim de uma ação feita pela madrasta como forma de castigar a criança.
O fato foi observado pelo marido no horário do almoço. Aos militares, ela confessou que introduziu um frasco no ânus da criança como “castigo” por “fazer muito cocô”. “Ela confessou o fato quando viu que (o caso) seria levado para um fato de estupro de vulnerável e poderia incriminar o pai”, explicou o militar.
A PM acredita que a forma como a suspeita relatou a ação, não possa ser uma tentativa de encobrir uma possível situação envolvendo o marido. No entanto, somente após as investigações da Polícia Civil, a situação possa de fato ser esclarecida.
O menino segue internado no Complexo de Saúde São João de Deus e foi submetido a uma cirurgia para a remoção do objeto. O Conselho Tutelar será acionado para fazer uma avaliação do caso para definir a guarda provisória da criança, que vivia em guarda compartilhada, ficando com o pai ou a mãe a cada 15 dias.
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