Em apenas uma semana da campanha de imunização o Estado já recebeu 20 denúncias de “fura-filas”, de pessoas que tomam o lugar de profissionais na linha de frente de combate ao coronavírus e do público mais vulnerável, como índios e idosos.
Prefeitos, secretários, servidores afastados e até familiares de políticos estão na mira de órgãos públicos. Quem pratica o ato de desrespeito pode ser responsabilizado.
Pelo menos é o que diz a lei, que prevê penas administrativas, multa ou até mesmo cadeia quando o infrator usa o cargo público que ocupa para um favorecimento pessoal. Somadas, as penas podem render 12 anos de prisão. Até o momento, não há punições no território mineiro. O cidadão pode denunciar as fraudes.
As denúncias de imunização de pessoas não pertencentes aos grupos prioritários devem ser feitas na Ouvidoria-Geral do Estado, pelo Disque-Saúde (136), Ministério Público de Minas e Ouvidoria do Ministério da Saúde.
O público-alvo, nessa primeira etapa de imunização, é formado principalmente por profissionais da saúde, que estão na linha de frente de combate à pandemia.