A possibilidade de um surto de febre amarela começa a preocupar os agentes de saúde brasileiros e a ameaça pode estar bem próxima. O número de casos suspeitos em Minas vem aumentando.
Até a última segunda-feira, o Estado havia somado 23 casos prováveis, com 14 mortes em investigação. Pelo menos 16 das suspeitas já foram confirmadas por exames laboratoriais. A quantidade fez o Ministério da Saúde emitir alerta à Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o crescimento de suspeitas da febre amarela no Brasil.
Segundo a OMS, a escalada da doença tem se manifestado em toda a América do Sul, com confirmações e casos prováveis em vários países. A instituição recomendou reforço na prevenção, combate e atualização dos profissionais para detectar e tratar a doença.
A orientação do Ministério da Saúde é que tomem a vacina contra a febre amarela as pessoas que morem ou vão viajar para áreas de risco, como regiões silvestres, rurais e de mata. De acordo com o governo do mineiro, cerca de 15 municípios das regiões de Teófilo Otoni, Coronel Fabriciano, Manhumirim e Governador Valadares estão em alerta.
Entretanto, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, procurou minimizar a ameaça em vídeo publicado no Facebook. Ele disse que, embora foco de atenção nos municípios afetados, a doença não deve preocupar os moradores das outras cidades mineiras. Pimentel afirmou ainda que as pessoas que morem nas áreas já atingidas ou que vão viajar para elas é que devem procurar a vacina.
Os sintomas iniciais da febre amarela incluem calafrios, dor de cabeça, dores nas costas, febre, dores no corpo em geral, náuseas, vômitos, fadiga e fraqueza. Ela é transmitida pela picada de mosquitos e pode causar a morte.