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MPMG investiga grupo criminoso suspeito de fraudar processos de obtenção e renovação de CNH; um dos mandados foi cumprido em Divinópolis

2 de dezembro de 2022 as 16:55



O Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), de Belo Horizonte, e da 11ª Promotoria de Justiça da capital, realizou na manhã da última quinta-feira (1º), a operação “Fraus Omnia”.

A ação teve o objetivo de investigar a existência de um grupo criminoso composto por agenciadores de exames (intermediários junto ao Detran), proprietários e funcionários de autoescolas e agentes públicos, voltado para a prática de diversas fraudes em todas as fases do processo de obtenção e renovação de Carteiras Nacionais de Habilitação (CNH) na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

O MPMG solicitou a expedição de 31 mandados de busca e apreensão, que foram cumpridos simultaneamente nas cidades de Belo Horizonte, Contagem, Ribeirão das Neves, Betim, Ibirité, Lagoa Santa, Divinópolis, Nova Lima e Itaobim. Em Divinópolis, o alvo da operação foi uma residência no bairro Icaraí.

A operação foi realizada em conjunto com a Corregedoria Geral da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais e com a Polícia Militar de Minas Gerais (Batalhão Rotam, Batalhão de Choque, Companhia de Policiamento com Cães, Batalhão de Trânsito, Batalhão de Polícia Militar Rodoviária e Diretoria de Inteligência da PMMG).

De acordo com as investigações, foram identificadas fraudes em exames teórico-técnicos (prova de legislação), em exames de direção veicular, em recursos a penalidades de trânsito, para renovação de CNH e em exames médicos para a habilitação ou renovação da CNH. Cada fraude para obtenção de uma CNH custava em torno de R$ 8 a 10 mil, no caso de falsificação completa de uma CNH. Fraudes avulsas, conforme apurado, custavam em torno de R$ 3 mil.

Foram identificados pelo menos 40 acidentes de trânsito envolvendo beneficiários do esquema criminoso, sendo que em um desses acidentes uma mulher, passageira de um ônibus do transporte coletivo, teve sua perna amputada.

A operação teve a participação de quatro promotores de Justiça, três servidores do MPMG, 38 policiais civis e 96 policiais militares.

O nome da operação é uma referência à expressão latina “fraus omnia corrumpit” (a fraude tudo corrompe), em alusão aos danos sociais causados pelas fraudes investigadas.

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