A Corregedoria da Polícia Civil está investigando se a delegada e outros funcionários que trabalhavam na delegacia de Abadiânia em 2016 deixaram de investigar denúncias contra João Teixeira de Faria, o médium João de Deus. Isso porque, segundo o Ministério Público, havia na cidade uma rede de proteção para favorecê-lo.
Denúncias contra João de Deus ganharam repercussão no final do ano passado, quando mais de 500 mulheres denunciaram abusos, no ministério público. Desde então, ele está preso de forma preventiva e é réu em duas denúncias que ainda serão julgadas. Porém, ele nega todas as acusações.
Pelas informações, duas novas denúncias contra João de Deus por estupro de vulnerável, posse de arma de fogo, coação e corrupção de testemunhas foram feitas no MP. Além do médium, a esposa dele, Ana Keyla Teixeira, também foi denunciada pelo crime relacionado aos armamentos e o filho, Sandro Teixeira de Oliveira, responde pela intimidação de testemunhas.
