A Polícia Federal disse que “não houve ilegalidade” nas escutas telefônicas de investigados no inquérito sobre o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana. A declaração foi dada ontem. A PF disse também que ainda que encaminhou à Justiça e ao Ministério Público Federal um ofício para demonstrar isso.
A Justiça Federal suspendeu o processo criminal que tornou rés 22 pessoas e as empresas Samarco, Vale, BHP Billiton e VogBR por causa do desastre, ocorrido em novembro de 2015. A decisão data de 4 de julho deste ano.
O rompimento da barragem destruiu o distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, e atingindo várias outras localidades. Os rejeitos também atingiram mais de 40 cidades do Leste de Minas Gerais e do Espírito Santo. O desastre ambiental, considerado o maior e sem precedentes no Brasil, deixou 19 mortos. Um corpo nunca foi encontrado.