A Polícia procura por Bruno Rodrigues de Souza, de 36 anos, conhecido com Quén-Quén. Ele é considerado um dos bandidos mais perigosos de Minas Gerais e se tornou foragido da justiça após não retornar do benefício da saída temporária da Penitenciária Público-Privada em Ribeirão das Neves, região metropolitana de Belo Horizonte.
Bruno estava preso há 13 anos e havia recebido o primeiro benefício da saída temporária. A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) confirmou as informações.
Quén-Quén nasceu em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, onde entrou para o mundo do crime. Ele inclusive faz parte do Primeiro Comando da Capital, o PCC, e do Morro do Eucalipto, localizado na cidade, como a área de guerra violenta. Em 2009, Bruno veio morar em Belo Horizonte, no bairro Califórnia, onde teve também teve ligação com o crime.
Em 2011, Quén Quén matou o policial penal Ronaldo Mirando de Paula, de 42 anos, durante uma fuga na Avenida Cristiano Machado, ocasião em que também baleou um policial civil. Em outra troca de tiros, no mesmo ano, no bairro Califórnia, região Noroeste da capital mineira, ele baleou dois policiais civis do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Naquele mesmo ano, Bruno foi preso com o seu braço direito no crime, Pezão, na Baixada Santista, conhecida como berço do PCC, em uma operação da Polícia Civil de Minas Gerais. Desde então, estava preso e passou por diversas unidades prisionais, como a Nelson Hungria e Francisco Sá.
Em março deste ano, ele recebeu a autorização para progredir para o regime semiaberto, com direito as saídas temporárias, em decisão assinada pelo juiz Lourenço Migliorini Fonseca Ribeiro de Francisco Sá.
O braço direito de Quén-Quén, Angelo Gonçalves de Mirando Filho, o Pezão, de 42 anos, está na lista de procurados e segue foragido, após não voltar da saidinha. Conforme a Polícia Civil, Bruno Rodrigues, tem ligações com o Primeiro Comando da Capital (PCC) de São Paulo e é autor de vários homicídios em Teófilo Otoni.
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