Diferente do que determina a legislação, o documento que pede o impeachment do prefeito de Divinópolis não foi lido no plenário da Câmara Municipal, durante a reunião ordinária da última terça-feira (11).
De acordo com o presidente da Casa, vereador Adair Otaviano, surgiram dúvidas jurídicas sobre o pedido protocolado e por isso, foi dado um prazo 10 dias para que as irregularidades e dúvidas sejam corrigidas.
Protocolado na última quinta-feira pelo vereador Elton Tavares (Patriota), o documento possui 80 páginas e foi assinado por outros quatro vereadores: Cleiton Azevedo (PPS), Edson Sousa (MDB), Janete Aparecida (PSD) e Roger Viegas (Pros).
Assim, a dúvida do judiciário, segundo Adair Otaviano, é sobre a autoria do pedido, já que não está claro se foi fundamentado pelos cinco vereadores que o assinaram ou se apenas por Elton Tavares.
O pedido de impeachment é baseado na denúncia de Infração Político-Administrativa nas investigações feitas pelo Ministério Público (MP) sobre as negociações de cargos de confiança na Prefeitura.