A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enviou na última quarta-feira (26) ao Supremo Tribunal Federal (STF), uma manifestação em que defende que o médium João de Deus permaneça preso.
Para a procuradora, a concessão de um habeas corpus representa dupla supressão de instâncias do Judiciário, pois o Tribunal de Justiça de Goiás e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negaram os pedidos para que o acusado fosse liberado para responder ao inquérito em casa, usando, se necessário, tornozeleira eletrônica.
João de Deus é acusado de ter cometido abusos sexuais contra mulheres durante atendimentos espirituais. O Ministério Público apura mais de 500 casos. Ele nega as acusações.