Já está funcionando no Presídio Floramar, em Divinópolis, um sistema de reconhecimento facial para detentos. A tecnologia, implementada pela Secretaria de Administração Prisional de Minas Gerais (Seap) em todas as 197 unidades prisionais do estado, permite detectar possíveis fraudes no processamento dos presos.
A diretora do presídio de Divinópolis, Elisabete Pinheiro Fernandes, informou que o novo sistema de segurança evitará a entrada de pessoas com informações falsas na unidade, como o nome repassado no momento da prisão às Polícias Militar e Civil.
O sistema oferece até 10 fotos de outros detentos com as mesmas características. Desta forma, segundo a diretora, o agente prisional consegue confrontar dados repassados pelo presidiário com a imagem na tela do computador.
A expectativa é que o sistema seja ampliado até o final do ano para que, além dos detentos, também sejam reconhecimentos faciais de visitantes que possam tentar burlar o sistema.