A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara que investiga as denúncias de irregularidades do contrato entre a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e a Prefeitura de Divinópolis concluiu o relatório após sete meses de trabalho e irão apresentar os resultados em uma reunião extraordinária marcada para esta quarta-feira (4), às 14h.
A comissão, formada por cinco vereadores, tinha 120 dias para realizar a investigação, porém o prazo foi estendido a pedido do presidente da CPI, o vereador Elton Tavares (PEN).
A CPI ouviu 26 pessoas, incluindo o ex-prefeito de Divinópolis, Vladimir de Faria Azevedo (PSDB), o deputado estadual Fabiano Tolentino (PPS), o presidente da Associação de Defesa e Direitos do Consumidor, Eduardo Augusto e o superintendente da Copasa, João Martins de Resende Neto.
O presidente da CPI já disse que várias irregularidades foram encontradas no contrato celebrado entre a Copasa e a Prefeitura.
A conclusão da CPI será encaminhada ao Ministério Público, o Governo do Estado, ao Tribunal de Contas do Estado, à Copasa e à Prefeitura de Divinópolis.