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Responsável por batizar Ronaldo, Padre Fábio de Melo revela que foi proibido de torcer para o Cruzeiro na infância




Considerado um dos grandes nomes religiosos do Brasil, Padre Fábio de Melo foi o responsável por batizar o sócio majoritário da SAF do Cruzeiro, Ronaldo na Igreja Católica nesta semana. O batizado inclusive virou motivo de meme nas redes sociais após a vitória do Cruzeiro sobre o Santos, por 3 a 0, na Baixada Santista pelo Campeonato Brasileiro nesta quinta-feira (14).

Cruzeirense desde criança, o padre chegou a ser proibido de torcer para a Raposa na infância, quando morava em Formiga. “É engraçado. O amor a um time, que muda tanto, de pessoas que vão, que vêm, e pessoas que vão ficando na memória da gente. Eu sou cruzeirense de verdade, mas nasci numa família de atleticanos. Quando eu era pequeno, era proibido falar do Cruzeiro na minha casa”, revelou o Padre, em entrevista dada à TV Cruzeiro, em 2010.

Por causa da proibição, o amor do menino Fábio de Melo pelo Cruzeiro ficou contido, mas ganhou a ajuda de um cunhado para demonstrar sua paixão pela Raposa. “Por sorte, a minha irmã arrumou um namorado que era cruzeirense. O que ele fez? Me deu escondido uma camisa do Cruzeiro, que eu guardei, ninguém sabia que eu tinha. Estava escondidinha na minha gaveta”, contou.

Amor pelo Cruzeiro escondido

O padre nasceu em Formiga, e naquela época, era chamado apenas de Fábio. O seu amor pelo Cruzeiro era um segredo, guardado as sete chaves. “Eu fechava a porta do quarto e ficava lá dentro, sozinho, com a minha camiseta do Cruzeiro. Sem que meu pai e meus irmãos soubessem, porque era provável que eles queimariam a camisa se eles soubessem. Eu era muito pequeno nessa época. Tinha uns cinco, seis anos”, relembrou.

A paixão celeste só foi externada aos 16 anos, quando foi para o seminário. Fábio de Melo chegou inclusive a fingir ser atleticano por causa da família. “Meu amor pelo Cruzeiro está no sangue e eu tive que lutar por ele. Então, tem um valor dobrado. Aquilo que a gente luta para ter o direito de amar, é, sem dúvida, um valor dobrado. Nasci em uma família de atleticanos. Não sei porque motivo, sempre fui fascinado pelo Cruzeiro. Um amor que passou por duras provas”, completou.

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