Olhos avermelhados e lacrimejantes, pálpebras inchadas e avermelhadas, secreção esbranquiçada e sensação de areia nos olhos. Estes são os principais sintomas da conjuntivite, doença que normalmente tem duração de 15 dias até a evolução para a cura.
Vírus e bactérias podem ser causadores da conjuntivite, além de reações alérgicas a poluentes ou substâncias irritantes como fumaça, cloro de piscinas, produtos de limpeza ou maquiagem. Outra forma comum é a conjuntivite primaveril, ou febre do feno, geralmente causada por pólen espalhado no ar.
Em Minas Gerais, foram notificados 48 surtos de conjuntivite em 2018. Em 2017, foram 180 surtos notificados. Somente nas cidades que compõem a Superintendência Regional da Saúde de Divinópolis foram registrados 25 surtos.
Em relação à transmissão da doença, caso tenha sido causada por vírus e bactérias, ela ocorre de pessoa para pessoa, principalmente por meio de objetos contaminados como equipamentos oftálmicos, toalhas, travesseiros, lenços e copos.
Normalmente, a disseminação é rápida em ambientes fechados. Por isso, é preciso ter um cuidado especial em locais como escolas, creches, escritórios e fábricas.
Segundo a referência técnica do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS Minas), Soraia Zardini de Morais, no caso da conjuntivite viral, é recomendado que o paciente se afaste temporariamente de ambientes coletivos.
Além disso, é recomendado que o paciente evite atividades de grupo enquanto a secreção ocular estiver presente, como o uso de piscinas. É importante ressaltar que todo caso de conjuntivite deve ser encaminhado ao serviço de saúde para diagnóstico e orientações para o tratamento e controle da doença.
Dicas simples que podem reduzir a ocorrência da conjuntivite:
Fonte: Agência Minas