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Seis vítimas da queda de avião em MG já foram sepultadas; corpo de criança de 2 anos ainda não foi liberado




O trágico acidente aéreo ocorrido no último domingo (28) em Itapeva, no Sul de Minas Gerais, continua a repercutir no estado com um doloroso desdobramento: a espera pela liberação do corpo de uma criança de apenas dois anos. O Instituto Médico-Legal (IML) ainda não concluiu a identificação da vítima do desastre. 

A criança, é o menino, Antônio Neves Silveira, de 2 anos, e o método não foi suficiente para identificá-lo, de acordo com a Polícia Técnico-Científica da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). Análise de DNA é aguardada para concluir o processo.

Ainda segundo, o médico-legista e coordenador da Superintendência de Polícia Técnico-Científica da Polícia Civil de Minas Gerais, Gerson Coelho Cavalcante Júnior, relatou que para a identificação dos corpos é preciso passar por etapas biológicas e, no caso de Antônio, a finalização dos exames deve sair nos próximos dias ou na semana que vem.

Ele disse que o método de identificação por DNA é comparativo e tem que passar por quatro etapas.

São elas:

  1. Verificar se o material retirado do corpo é viável para extração de DNA;
  2. Extrair propriamente o DNA;
  3. Comparar o DNA extraído com o material dos supostos parentes;
  4. Concluir a identificação do corpo pelo método DNA.

O avião, que decolou de Campinas (SP) com destino a Belo Horizonte (MG), sofreu a queda em circunstâncias ainda sob investigação. O coordenador da Superintendência de Polícia Técnico-científica, em coletiva de imprensa, revelou as dificuldades enfrentadas no processo de identificação. “A identificação por papiloscopia não foi possível devido à ausência de registros prévios para comparação”, explicou. Por isso, um exame de DNA foi realizado, cujo resultado ainda é aguardado.

Enquanto isso, as outras seis vítimas do acidente já foram identificadas e seus corpos liberados na segunda-feira (29), apesar dos desafios impostos pelo estado em que foram encontrados. “Os corpos estavam bastante fragmentados”, comentou o coordenador, destacando a complexidade do trabalho de identificação.

Marcílio Franco da Silveira e Raquel Souza Neves Silveira foram sepultados em Belo Horizonte, enquanto as homenagens a André Rodrigues do Amaral e Fernanda Luísa Costa Amaral ocorreram em Carmópolis de Minas. O piloto Geberson Henrique também recebeu uma despedida em Belo Horizonte.

Paralelamente, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) intensifica os esforços para esclarecer as causas do acidente. Relatos de moradores de Itapeva indicam condições climáticas adversas na manhã do desastre, com chuva intensa na região.

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