Faltam soros contra picadas de cobra, de escorpiões e contra a exposição ao vírus da raiva em cidades de todo o estado de Minas Gerais. A situação, tende a se estender pelo menos até o fim do ano. A falta ocorre em decorrência de uma medida que deveria melhorar a qualidade de produção das substâncias para atender à população brasileira.
O problema se arrasta desde 2015, quando o país começou a sofrer com a escassez de soros usado em acidentes com cobras, antiescorpiônicos e antirrábicos.
A dificuldade começou quando os institutos Butantan e Vital Brazil, dois do quatro produtores de imunizantes espalhados pelo Brasil, entraram em reforma para se adequar a um conjunto de medidas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), conhecido como Boas Práticas de Fabricação.
A previsão é que a situação seja regularizada somente em setembro.