O Ministério Público pediu a nulidade dos exames psicotécnicos feitos por candidatos a delegado da Polícia Civil referente ao concurso de janeiro de 2018. Diante disso, o estado de Minas tem dez dias para se manifestar sobre o pedido de liminar. De acordo com o MP, foi instaurado um inquérito a partir de uma denuncia anônima de que candidatos prestavam serviços para a Clinesp, uma das empresas credenciadas para realização dos exames psicológicos. A suspensão vale apenas para os exames feitos na clínica.
Em nota, a Policia Civil afirma que “os questionamentos do referido processo não condizem com a verdade, uma vez que todos os atos foram realizados com total observância dos princípios da moralidade, legalidade, transparência e publicidade”. A Polícia Civil ressalta ainda que as ações do concurso em questão são previamente analisadas e validadas pelo Tribunal de Contas do Estado, que recebe cópia integral de todo o processo de licitação/contratação e do edital, muito antes da efetiva realização do certame.
A Clinesp Clínica Especializada, não se pronunciou sobre o assunto.