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Vereadores contrários à redução salarial para R$1.045 abandonam plenário para evitar votação




Foto: Jornal Agora

Foi realizada nesta quinta-feira, reunião extraordinária da Câmara Municipal de Divinópolis, para debater o projeto de Lei apresentado pela Mesa Diretora, sobre a redução dos vencimentos dos vereadores, para um salário mínimo (R$ 1.045,00), a partir da próxima Legislatura.

Na abertura, foi lida uma proposta de emenda ao Projeto, de autoria da vereadora Janete Aparecida (PSD), que alterava o artigo Primeiro, para que os salários dos parlamentares passassem dos atuais R$ 12.000,00 para R$ 9.133,23 o que representa 25% de redução.

Ao fazer uso da palavra, para a defesa da proposta, Janete apresentou que, se torna impossível o trabalho dos vereadores, com o subsídio de um salário mínimo, e defendeu a redução em 25% dos atuais vencimentos, alegando que com a redução drástica de salário, os vereadores precisariam necessariamente retornar às atividades de origem, sem poder se dedicar exclusivamente à atividade parlamentar, o que, segundo ela, poderia diminuir a qualidade dos trabalhos.

A argumentação de Janete foi acompanhada pelos também vereadores, Renato Ferreira, Edson Souza, Eduardo Print Júnior, Marcos Vinícius, Zé Luiz da Farmácia, Adair Otaviano, Ademir Silva, César Tarzan, Nego do Buriti e Raimundo Nonato.

Durante a reunião, o presidente da casa, Rodrigo Kaboja, foi duramente criticado pelos vereadores, que chamaram a proposta de insana e motivo para chacota.

Ao final da reunião, a proposta de emenda de Janete Aparecida, ao projeto original foi aprovada por 12 dos 17 parlamentares. Votaram contrários a inclusão da emenda,  Roger Viegas, Matheus Costa e o novo vereador Carlos Eduardo Magalhães.

Após a votação e aprovação da emenda, os vereadores, Renato Ferreira, Edson Souza, Eduardo Print Júnior, Marcos Vinícius, Zé Luiz da Farmácia, Adair Otaviano, Ademir Silva, César Tarzan, Nego do Buriti e Raimundo Nonato abandonaram o plenário, sem colocar em votação a proposta de Kaboja, que permitiria a redução do subsídio dos edis para um salário mínimo (R$1054,00)mês.

Em razão disso e por falta de quórum, o presidente da casa, Rodrigo Kaboja encerrou a reunião, com as presenças em plenário apenas dos vereadores favoráveis à redução para o valor mínimo, Roger viegas, Carlos Eduardo Magalhães, Matheus Costa e o próprio presidente Rodrigo Kaboja. Kaboja afirmou, após a falta de quórum, que o projeto retornará para a votação ainda neste mês de abril.


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