O governo de Minas Gerais não consegue cumprir com os compromissos firmados na área da saúde. Segundo a Subsecretária de Saúde da Inovação e Logística da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), Adriana Ramos, a dívida com fornecedores chega a R$ 750 milhões, sendo que R$ 280 milhões desse montante se referem a medicamentos.
Por falta de recursos, investimentos em novos programas e obras estão deixando de ser feitas. Oito hospitais regionais estão com atraso nos repasses e na conclusão dos prédios. Em Divinópolis, a unidade que começou a ser construída em 2010 ainda não foi inaugurada e aguarda nova licitação para concluir os 20% restantes. O mesmo acontece com a unidade de Uberlândia, no triângulo mineiro, que deveria ter sido entregue no ano passado.
Ainda de acordo com Adriana Ramos, em meio a essa crise os gestores têm que administrar os serviços com verbas até 80% menores do que as previstas para o Orçamento deste ano, aprovado pela Assembléia Legislativa de Minas Gerais. E por isso, o Estado está priorizando os atendimentos de emergência e a saúde primária para auxiliar na prevenção e evitar gastos em procedimentos complexos. As informações são do jornal O Tempo.