A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) faz um alerta: nem todas as mães com doenças infecciosas devem interromper a amamentação dos filhos, principalmente nos seis primeiros meses de vida. A contraindicação do aleitamento materno para mães com doenças transmissíveis, como tuberculose, hanseníase e influenza, dentre outras, é desnecessária em muitos casos por falta de conhecimento.
Por causa disso, a entidade atualizou o guia de orientação sobre a relação entre doenças infecciosas e o aleitamento materno. O argumento dos pediatras é de que a amamentação oferece muito mais benefícios do que riscos à vida da criança.
O guia classifica os diferentes tipos de infecções causadas por bactérias, parasitas ou vírus e orienta sobre a conduta que deve ser tomada em cada caso. O documento foi elaborado pelo Departamento Científico de Aleitamento Materno da SBP, com o objetivo de orientar pediatras e profissionais de saúde na tomada da decisão pela interrupção ou manutenção do aleitamento, nos casos em que a mãe está infectada por alguma doença transmissível.
Mais informações sobre as doenças e as contraindicações para o aleitamento podem ser vistas diretamente no documento estão no site da Sociedade Brasileira de Pediatria.