O Inventário de áreas contaminadas e reabilitadas em Minas Gerais registrou, no ano passado, 642 locais do tipo no território mineiro. O estudo foi realizado pela Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam) e indica que o maior número de empreendimentos corresponde a postos de combustíveis, incluindo o comércio varejista de combustíveis e revendedores de gasolina, álcool e diesel.
Os grupos de atividades econômicas importantes como a indústria metalúrgica (10%) e o transporte ferroviário (7%) ocuparam o segundo e terceiro lugar respectivamente. Belo Horizonte registra 198 áreas cadastradas, correspondente a 31% do total.
As áreas contaminadas e reabilitadas cadastradas localizam-se em 170 municípios de Minas Gerais. Em Divinópolis, segundo o inventário da Feam existem oito áreas contaminadas, mesmo número de Itaúna. Outra cidade que aparece na lista é Arcos, com quatro áreas de contaminação.
O inventário de áreas contaminadas em Minas Gerais tem o objetivo de fazer o gerenciamento dessas áreas, por meio da identificação e caracterização dos impactos associados à contaminação, incluídos a estimativa de riscos, além de subsidiar decisões quanto às formas de intervenções mais adequadas a fim de minimizar os riscos eventuais e danos principalmente a pessoas e ao meio ambiente.