Postos de combustíveis de Minas Gerais com estoque reduzido já enfrentam problemas de desabastecimento em função da greve dos tanqueiros, deflagrada no Estado e em outras regiões do país. A informação é do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de Minas Gerais, o Minaspetro.
De acordo com o Minaspetro, todas as regiões do Estado já estão sendo prejudicadas, uma vez que a base em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, “é estratégica para a distribuição de combustíveis estadual. Não há detalhes sobre percentual de desabastecimento de postos.
Ainda assim, o Minaspetro recomenda à população que não faça uma corrida aos postos, uma vez que a ação é a principal geradora do desabastecimento.
Confira abaixo a nota enviada ao nosso departamento de jornalismo pela MinasPetro:
O Minaspetro está monitorando a situação da greve dos tanqueiros e informa que os postos com estoques reduzidos já apresentam problemas de abastecimento. Com a paralisação, todas as regiões do estado estão sendo prejudicadas, impactando fortemente o abastecimento de Minas Gerais, tendo em vista que a base de Betim é estratégica para a distribuição de combustíveis estadual.
O Sindicato entrou em contato formalmente com o governo de Minas e solicitou que o pleito dos caminhoneiros fosse atendido. Uma das soluções apontadas para se abrir a negociação foi o congelamento do PMPF, base de cálculo para a incidência do ICMS, pleito do Minaspetro desde o início da pandemia. O congelamento do preço de pauta conteria momentaneamente a escalada dos preços na bomba.
O Minaspetro alerta para que a população não faça uma corrida aos postos, é justamente essa ação que pode causar e agravar o desabastecimento.
Por fim, o Sindicato reitera que é solidário ao pleito dos caminhoneiros e tem trabalhado fortemente junto às autoridades em busca de soluções para a redução do ICMS, contudo, o Minaspetro acredita que a greve não é a melhor solução para o problema, uma vez que a paralisação prejudica a população e gera ainda mais incertezas no mercado de combustíveis já em crise nacional.