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Apresentado no Botafogo, técnico Bruno Lage explica negativa ao Atlético




Há cerca de um mês, o nome do técnico Bruno Lage estava em pauta no Atlético, para substituir o argentino Eduardo Coudet. No entanto, ele recusou a proposta do Galo e nesta terça-feira (12), foi apresentado no Botafogo para dar continuidade ao trabalho do compatriota Luís Castro, que deixou o Glorioso para assumir o Al Nassr, da Arábia Saudita.

Em sua apresentação, o técnico português explicou os motivos de não ter aceitado os convites de Atlético e Corinthians. Segundo o português, as oportunidades teriam chegado em um momento que “não era o ideal”. “Não foi uma rejeição ao Corinthians ou Atlético. São momentos diferentes no tempo. Tiveram muitas situações, algumas morreram rápido, outras se desenvolveram e outras ficaram próximas de concretizar. Um mês atrás, havia uma situação diferente na nossa vida profissional, estávamos todos convencidos de que poderia tomar um rumo diferente. Não aconteceu e, entretanto, aconteceu aquilo que, como o John (Textor) disse, um treinador que está em primeiro sai e aparece esta oportunidade. Foi apenas isso, não foi rejeitar ninguém. O Botafogo me convenceu e sentimos que se, em função do momento, seria muito interessante dar continuidade ao trabalho brilhante que vem sendo feito aqui”, concluiu.

Sem clube desde a demissão do Wolverhampton, da Inglaterra, em outubro do ano passado, o português foi procurado pelo Corinthians, em novembro, após a decisão de Vítor Pereira em não renovar o contrato. O Galo acabou contratando Luiz Felipe Scolari.

Bruno Lage disse ter se animado com o projeto apresentado pelo sócio majoritário da SAF botafoguense, o americano John Textor. Assim que Luís Castro confirmou sua saída do Botafogo, Lage entrou em contato com o compatriota e quis saber mais sobre o andamento do trabalho da equipe que hoje lidera o Campeonato Brasileiro. “O Luís me transmitiu coisas sobre a equipe que guardo para mim, mas também elogiou muito os jogadores e todo staff. Ele me disse que há um grupo fantástico. temos um passado muito parecido. Enquanto o Luís era coordenador do Porto, eu treinava a base do Benfica. Nos cruzamos várias vezes. Quando ele assumiu a equipe B do Porto e a equipe A, eu fiz o mesmo percurso”, recordou.

O treinador de 46 anos também destacou as suas ideias de jogo, já executadas no Benfica e no Wolverhampton, os únicos times comandados por ele na carreira antes da vinda para o Brasil. “Gosto de ver uma equipe agressiva no ataque, e isso depende muito dos jogadores. Já senti que os jogadores do botafogo têm esse perfil não me interessa se perdemos muito tempo tocando a bola, variando o jogo. É importante que a equipe tenha essa agressividade quando chega ao terço final”, explicou.

Com o Botafogo em evidência, como líder do Brasileirão e com dez pontos de vantagem para o vice-líder, o rival Flamengo (36 a 26), o português espera vencer títulos. “Um título é sempre importante para qualquer treinador, mas não temos tempo para pensar nisso. O que me dá prazer são as recepções, a forma de celebrar títulos, de se celebrar no estádio. O que me dá satisfação é a alegria das pessoas. Esse é meu foco”, afirmou.

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