O Governo de Minas Gerais está impedido de contratar operações de crédito até agosto. Desta forma, o governo federal pode ser apenas “fiador” do Estado, o que obriga o pagamento em dia das parcelas devidas, sob pena de retenção de verbas como o Fundo de Participação dos Estados (FPE) e Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Tal situação, é devido a um calote de R$ 553,1 milhões dado pelo governo de Fernando Pimentel (PT) em dois empréstimos, no qual, obrigou a União a cobrir a dívida. Os empréstimos haviam sido feitos em 2012 e 2013, no governo de Antônio Anastasia (PSDB).
Na última quarta-feira (16) o governador Romeu Zema e o vice-governador Paulo Brant encontraram com o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia Paulo Guedes. Entre os assuntos da conversa estava a renegociação da dívida do Estado com a União, visto que em até dezembro do ano passado, a dívida estava em R$ 88,198 bilhões. O estado deve, ainda outros R$ 26,145 bilhões a credores.